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sexta-feira, 25 de março de 2011

Fóssil de coelho gigante é descoberto na Espanha

Pesquisadores do Instituto Catalão de Paleontologia (ICP, na sigla em espanhol) descobriram fósseis de um coelho gigante na ilha de Minorca, na Espanha. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira na revista Journal of Vertebrate Paleontology. O coelho, de nome científico Nuralagus rex, viveu há cerca de 5 milhões de anos e pesava entre 12 e 15 kg, cerca de 10 vezes o peso de um coelho nos dias de hoje.



A pesquisa indica que o mais curioso deste coelho gigante é o fato de ele não poder pular e se mover com as mãos e os pés colocados ao chão - característica de animais como ursos e capivaras. O estudo aponta que a existência deste mamífero roedor pode ser entendida pelo motivo de o ecossistema da ilha de Minorca não ter predadores para esta espécie.




"A pressão seletiva sobre os ecossistemas insulares gera a limitação de recursos, o que implica a ausência de predadores. Não podemos comparar com o que acontece hoje, porque a atividade humana levou à introdução de novas espécies e à caça", disse Meike Köhler, co-autora do artigo e chefe do grupo de pesquisa de Paleontologia do ICP.


Fonte:
  • Terra

terça-feira, 22 de março de 2011

Selo #15 para o Blog Dino World: Parceria de Ouro



O Blog Dino World acaba de receber a sua décima quinta premiação, é o Selo Parceria de Ouro. Eu gostaria de agradeçer aos donos do Blog Mundo Pré-Histórico por me premiar com este Selo.


sábado, 19 de março de 2011

Irritator

O Irritator é um terópode Espinossaurídeo, viveu no Cretáceo, há 110 milhões de anos atrás e foi encontrado na América do Sul, Brasil.




Nome: Irritator Challenger
Comprimento: 8 metros
Quando Viveu: Cretáceo
Onde Viveu: América do Sul, Brasil


Irritator significa "Irritante", este curioso nome deriva do fato de quando ele foi encontrado na Chapada do Araripe no Ceará, no Brasil, ele não estava em ótimas condições, então os paleontólogos foram fazer correções em sua façe, o que é comum com os fósseis encontrados lá, que se destinam para a venda, porém as dificuldades nas correções fez com essa fosse uma ação irritante, daí o nome. Challenger é um nome em homenagem ao famoso caçador de fósseis Doutor Challengeri, do Romance Mundo Perdido (Lost World), escrito por Arthur Conan Doyle.




O único fóssil descoberto do Irritator foi um crânio, a base de estudos e espécies semelhantes decobertas na região fez com que se estimasse a anotomia geral e o tamanho do animal.

Seus descobridores foram: Martill, Cruikshank, Frey, Small & amp; Clarke, a desocerta foi em 1996.



O crânio do Irritator mede 84 centímetros.


Logo quando foi encontrado pensou-se que o Irritator era um dinossauro Maniraptor (uma categoria de dinossauro mais moderna, animal normalmente dotado de penas), porém estudo feitos mais tarde, já em 2002, constataram que o Irritator é um Espinossaurídeo. De início foi encontrado só o seu crânio, mas faltando um fragmento da mandíbula, muitos paleontólogos acreditaram que esta parte não encontrada no Irritator, foi exatamente a parte encontrada em outro Espinossaurídeo do Ceará, a espécie Angaturama. Mas novamente os estudiosos estavam enganados, pois já se comprovu que o Irritator e o Angaturama são espécies diferentes.

Com tudo isso, enfim o Irritator enquadrou-se na rara categoria dos Espinossaurídeo, são poucos, 10 no total, os Espinossaurídeo em todo o mundo, porém dois deles viveram no Brasil.




Sua alimentacão se baseia em peixes entre outros animais de pequeno porte, assim como outros Espinossaurídeo.

Não há indicios de que eles viviam em bandos. O habitat principal do Irritator foram territórios próximos a rios, lagos ou até mesmo do mar, e uma região quente e árida.




Reino: Animalia


Filo: Chordata

Classe: Sauropsida

Superordem: Dinosauria

Ordem: Saurischia

Subordem: Theropoda

Família: Spinosauridae

Gênero: Irritator



Fontes:
  • O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil - (Escrito por Luiz E. Anelli e Ilustrções de Felipe Alves Elias.)
  • Wikipédia

sexta-feira, 4 de março de 2011

Capítulo 4: Nova York

Caso não tenha lido os capítulos anteriores clique aqui!

O dr. Richard Stone, diretor do Laboratório de Doenças Tropicais do Centro Médico da Universidade Colúmbia, costumava ressaltar que o nome sugeria um estabelecimento muito maior do que o existente. No início do século 20, quando o laboratório ocupava o quarto andar inteiro do prédio da pesquisa biomédica, equipes trabalhavam para debelar surtos de febre amarela, malária e cólera. Mas os sucessos da medicina — e a criação de laboratórios de pesquisa em São Paulo e Nairobi — diminuíram bastante a importância do centro norte-americano. Atualmente muito reduzido, empregava apenas dois técnicos em período integral, ocupados prioritariamente em diagnosticar moléstias contraídas por nova-iorquinos durante viagens ao exterior. A tranqüila rotina do laboratório não estava preparada para o material que chegou naquela manhã.


— Olhe só que interessante — comentou a técnica no Laboratório de Doenças Tropicais ao ler o rótulo da amostra. — Fragmento parcialmente mastigado de lagarto não identificado da Costa Rica. — Ela torceu o nariz. — Isso é para o senhor, doutor Stone.


Richard Stone atravessou o laboratório para inspecionar o material.


— Seria esta a amostra do laboratório de Ed Simpson?


— Sim — ela respondeu. — Mas não sei por que mandaram este lagarto logo para nós.


— A secretária dele ligou — Stone explicou. — Simpson está em viagem de pesquisa, foi passar o verão em Bornéu. Como existe um caso de doença relacionado ao lagarto, ela pediu ao nosso laboratório para dar uma olhada nele. Vamos ver o que descobrimos.


O cilindro de plástico era do tamanho de uma embalagem de dois litros de leite. Possuía fechos metálicos e tampa de rosca. O rótulo dizia: "Embalagem internacional para espécime biológico". Estava cheio de adesivos com avisos em quatro idiomas. Os avisos destinavam-se a impedir a abertura do cilindro pelos desconfiados funcionários da alfândega.



Pelo jeito os avisos tinham funcionado. Ao aproximar a luminária, Richard Stone percebeu que os lacres permaneciam intactos. Acionou os manipuladores a ar, colocando as luvas plásticas e a máscara no rosto. Afinal de contas, o laboratório identificara recentemente espécimes contaminados com febre eqüina da Venezuela, encefalite B japonesa, vírus da floresta de Kyanasur, vírus Langat e Mayaro. Ele dasatarraxou a tampa.


A névoa branca escapou do recipiente, com o chiado típico dos gases. O cilindro esfriou, congelando. Dentro havia um saco plástico tipo zip, contendo uma coisa esverdeada. Stone abriu um pano cirúrgico sobre a mesa e esvaziou o conteúdo do saco. Um pedaço de perna congelada bateu na mesa com um barulho seco.


— Puxa — disse a técnica. — Parece que foi comido.


— Sim, parece — concordou Stone. — O que esperam de nós? A técnica consultou os documentos anexos.


— O lagarto anda mordendo crianças da região. Eles querem a identificação da espécie, e se preocupam com doenças transmitidas pela mordida. — Ela mostrou um desenho infantil, retratando o lagarto, assinado por "Tina". — Uma delas fez um desenho do lagarto.


Stone olhou de relance para o esboço.


— Obviamente não podemos identificar a espécie. Mas podemos checar as doenças facilmente, se conseguirmos um pouco de sangue do fragmento. Como se chama o animal?


— Basiliscus amoratus com anomalia genética de três dedos — ela respondeu, lendo o documento anexo.


— Certo — Stone assentiu. — Vamos trabalhar. Enquanto espera o descongelamento, faça um raio X e tire fotos Polaroid para o arquivo. Assim que obtiver um pouco de sangue, comece com os testes de anticorpos, para ver no que dá. Avise se tiver algum problema.






Antes do almoço, o laboratório encontrou a resposta: o sangue do lagarto aparentemente não reagia aos antígenos bacterianos ou virais. Realizaram testes de toxidez, também, encontrando apenas uma resposta positiva: o sangue reagia medianamente ao veneno da cobra indiana naja real. Mas essas reações cruzadas eram comuns entre as espécies de répteis, e o dr. Stone não achou que valia a pena incluir isso no fax enviado ao dr. Martin Guitierrez naquela mesma tarde. Eles nem sequer pensaram em identificar o lagarto: isso deveria esperar pela volta do dr. Simpson, que só retornaria dali a várias semanas, e a secretária pediu ao laboratório que guardasse o fragmento do animal nesse meio tempo. O dr. Stone o devolveu ao saco plástico e o guardou no freezer.






Martin Guitierrez leu o fax do Laboratório de Doenças Tropicais do Centro Médico Colúmbia. Era curto:


ASSUNTO: Basiliscus amoratus com anomalia genética (enviado pelo departamento do dr. Simpson)


MATERIAIS: Segmento posterior (?), animal parcialmente devorado


PROCEDIMENTOS REALIZADOS: Raio X, microscópio, RTX imunológico para doenças virais, parasitológicas e bacterianas.


CONCLUSÕES: Não há evidências de doenças contagiosas transmissíveis a seres humanos nesta amostra de Basiliscus amoratus.


Richard A. Stone, M. D.,


Diretor






Guitierrez tirou duas conclusões do memorando. Primeiro, que sua identificação do lagarto como um basilisco fora confirmada pelos cientistas da Universidade Colúmbia. Segundo, que a ausência de doenças transmissíveis significava que as mordidas esporádicas de lagartos não representavam uma ameaça séria para a saúde pública na Costa Rica. Pelo contrário, sua suposição inicial fora confirmada: uma espécie de lagarto trocara a selva por um novo habitat e entrara em contato com as populações das vilas. Imaginou que dentro de algumas semanas o lagarto se adaptaria e os casos de ataque cessariam.


A chuva tropical caía pesadamente, martelando o teto da clínica em Bahia Anasco. Era quase meia-noite. A luz fora cortada durante a tempestade, e a parteira Elena Morales trabalhava à luz de uma lanterna, quando ouviu um silvo, quase um guincho. Pensando tratar-se de um rato, ela imediatamente colocou uma compressa na testa da mãe e foi até o quarto vizinho para olhar o recém-nascido. Quando sua mão tocou a maçaneta, ouviu o guincho novamente e relaxou. Evidentemente tratava-se apenas de um pássaro, escondido no parapeito da janela para se proteger da chuva. Os costarriquenhos acreditavam que um pássaro visitando um bebê trazia boa sorte.


Mesmo assim Elena abriu a porta. O recém-nascido jazia em um moisés de vime, enrolado em uma manta leve, com o rosto exposto. Em volta do moisés, três lagartos verde-escuro estavam debruçados, como gárgulas. Quando viram Elena, ergueram as cabeças e a olharam curiosos, mas não fugiram. A lanterna na mão de Elena iluminou o sangue que pingava de suas bocas. Assobiando suavemente, um dos répteis abaixou a cabeça e, com um movimento rápido, arrancou um naco de carne do bebê.


Elena correu, gritando, e os lagartos desapareceram na escuridão. Bem antes de chegar ao moisés, ela viu o que acontecera com o rosto do bebê e percebeu que a criança estava morta. Os lagartos espalharam-se na noite chuvosa, guinchando e sibilando, deixando para trás apenas as pegadas tripartidas, semelhantes às dos pássaros.


PROXIMO CAPÍTULO: Uma Interpretação de Dados
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